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a pesca corre perigo

Segundo dados da Secretaria da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural, Santa Catarina tem o maior polo pesqueiro do país, com 337 localidades onde ocorre a pesca artesanal, envolvendo aproximadamente 25 mil pessoas.

O Estado conta, ainda, com 700 embarcações de pesca industrial e o setor gera em torno de 10 mil empregos diretos. Os pescados catarinenses também estão presentes no mercado internacional. De acordo com dados da secretaria de estado da Agricultura e da Pesca, Santa Catarina exportou no ano passado 22,7 mil toneladas de peixes, crustáceos, moluscos e derivados.

Os embarques ao exterior geraram US$ 38,5 milhões e movimentaram toda a cadeia produtiva do setor, gerando emprego e renda ao estado catarinense.

Santa Catarina possui mais de 130 espécies de peixes comercializados - a famosa tainha está entre ela -, segundo estudo publicado pelo Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC).
Notas e pareceres técnicos ignorados

O Turismo corre perigo

O turismo compõe parte importante da economia catarinense, sendo essencial no desenvolvimento do Estado. Santa Catarina se destaca no cenário turístico recebendo 12 vezes o título de melhor estado para se viajar no Brasil pela Revista Viagem & Turismo, dentre eles o de "Melhor do Praia Brasil".


A movimentação econômica mínima gerada pelo turismo em Santa Catarina, entre os anos de 2018 e 2020, foi de aproximadamente R$ 33 bilhões, segundo dados da Secretaria do Turismo (SANTUR) e da Federação do Comércio de SC (FECOMÉRCIO), sendo que o litoral gera mais da metade - R$ 18,3 bilhões. 

A 17a Rodada de Licitações contará com a oferta de 92 blocos com risco exploratório, localizados em 11 setores de 4 bacias sedimentares marítimas brasileiras: Campos, Pelotas, Potiguar e Santos.


Nesta licitação estão sendo ofertados blocos, pertinentes a bacia de Santos e Pelotas, que confrontam diversos municípios do litoral catarinense, dentre eles: Bombinhas, Tijucas, Governador Celso Ramos, Florianópolis, Palhoça, Laguna, Paulo Lopes, Garopaba, Imbituba, Jaguaruna, Balneário Rincão, Araranguá e Balneário Arroio do Silva.


Todo o litoral catarinense está ameaçado por desastres ambientais, que podem impactar não só o meio ambiente, mas também a economia do estado. Corremos, inclusive, o risco de lidar com vazamentos de petróleo, como o ocorrido no litoral do Nordeste, em agosto de 2019, que causou um enorme prejuízo econômico (turismo e pesca), na saúde e para a biodiversidade.

Notas e pareceres técnicos ignorados

A ANP desconsiderou o parecer técnico do ICMBio e do IBAMA, referente ao alto risco de contaminação das bacias. Por outro lado, substituíram a Avaliação Ambiental por uma sugestão em conjunto do Ministério de Minas e Energia (MME) e do Meio Ambiente (MMA), que deixou a agência confortável para ignorar os riscos ambientais, sociais e econômicos da população e da biodiversidade do Brasil.

Os blocos de Pelotas, embora menores, apresentam maior número de espécies ameaçadas de extinção, somando 64 no total. Foi o setor que apresentou a maior proporção de espécies em níveis mais alarmantes de ameaça. Na Bacia de Pelotas há animais como Tubarões, Corais, Albatrozes e Tartarugas.


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